ALGUMAS CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS NO ENSINO DE ESTATÍSTICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA DE MANEIRA CONTEXTUALIZADA
Resumo
Este artigo de cunho teórico objetivou apresentar uma proposta metodológica no processo de ensino e aprendizagem de estatística na educação básica. O ato de ensinar e aprender e a contextualização em estatística são critérios relevantes para alcançarmos nossos objetivos nesta prática educacional. Através de uma atividade pesquisa, na própria escola, é possível desenvolver diversos conceitos de estatística com alunos do ensino fundamental, entre eles: coleta de dados, tabulação de dados, gráfico estatístico e medidas estatísticas. Espera-se que este trabalho possa aproximar o estudo de estatística na educação básica, no intuito de provocar no aluno aprendiz o despertar para pesquisa.Referências
BICUDO, Maria AP. V. Ensino de matemática e educação matemática: algumas considerações sobre seus significados. BOLEMA, Rio Claro, ano 12, n. 13, p. 1-11, 1999.
BICUDO, Maria Ap. V. O professor de matemática nas escolas de 1.º e 2.º graus. In: BICUDO, Maria Ap. V. (org.). Educação matemática. 2 ed. São Paulo: Centauro, 2005.
CARVALHO, Dione L. de. Metodologia do ensino de matemática. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
D’ AMBROSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II. N2. Brasília. 1989. P. 15-19.
D’ AMBROSIO, Beatriz S. Etnomatemática – Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2 ed. 2002.
DAMIN, Willian; SANTOS JUNIOR, Guataçara dos; PEREIRA, Rudolph dos Santos Gomes. Contribuições de uma sequência didática: resultados de um pré e pós-teste de estatística. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 8, n. 1, p. 83-97, 2017.
ESTEVAM, Everton José Goldoni; KALINKE, Marco Aurélio. Recursos Tecnológicos e Ensino de Estatística na Educação Básica: um cenário de pesquisas brasileiras. Revista Brasileira de Informática na Educação, v. 21, n. 2, 2013.
GARFIELD, J. How Students Learn Statistics. International Statistical Review, v.63, n.1, p.25-34, 1995.
GONÇALVES, Cristina. F. F.; STRAPASSON, E. . Tratamento da Informação: Estatística para o Ensino Fundamental. 1. ed. Londrina: Eduel, 2007. v. 1. 106p.
GUIMARÃES, Gilda et al. A educação estatística na educação infantil e nos anos iniciais. Zetetiké, Cempem–FE–Unicamp, v. 17, 2009.
HATTIE, Jonh. Aprendizagem visível para professores: como maximizar o impacto da aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2017.
HOFMANN, Abrahmam. Los gráficos em las gestiones. Barcelona: técnicos, 1974.
LEAKE JR, Lowell. The status of three concepts of probability in children of seventh, eighth and ninth grades. The Journal of Experimental Education, v. 34, n. 1, p. 78-84, 1965.
LOPES, Celi Espasandin. O ensino da estatística e da probabilidade na educação básica e a formação dos professores. Cad. Cedes, Campinas, v. 28, n. 74, p. 57-73, 2008.
LOPES, Celi Aparecida Espasandin; MORAN, R. C. C. P. A estatística e a probabilidade através das atividades propostas em alguns livros didáticos brasileiros recomendados para o ensino fundamental. In: Conferência Internacional “Experiências e Expectativas do Ensino da Estatística para o século” 1999. p. 20-22.
LOVETT, M. C. GREENHOUSE, J. B. Applying Cognitive Theory to Statistics Instruction. The American Statistician, v.54, n.3, p. 196-206, 2000.
MAIA, Lícia de S. L. et. al. A Pesquisa em Educação Matemática: repercussões na Sala de Aula/ Rute Borba e Gilda Guimarães (org). São Paulo: Cortez, 2009.
MALDANER, Anastácia. Educação Matemática: fundamentos teórico-práticos para professores dos anos iniciais. Porto alegre: Mediação, 2011.
MARCONI, Marina de A. LAKATOS, Eva M. Técnicas de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MORETTI, Vanessa D.; SOUZA, Neusa M. M. de. Educação Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental Princípios e Práticas Pedagógicas. São Paulo: Cortez, 2015.
MARTINS, Gilberto de A. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2001.
NASCIMENTO, Edvaldo Lopes; SCHIMIGUEL, Juliano. Referenciais teórico-metodológicos: sequenciais didáticas com tecnologias no ensino de matemática na educação básica. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 8, n. 2, p. 115-126, 2017.
PONTES, Edel A. S. et. al. Refletindo a Educação frente aos desafios da contemporaneidade. Maceió: IFAL, 2013.
PONTES, E. A. S. HIPERMAT-Hipertexto Matemático: Uma ferramenta não ensino-aprendizagem da matemática na educação básica. Psicologia & Saberes, v. 2, n. 2, 2013.
PONTES, Edel A. S. Os números naturais no processo de ensino e aprendizagem da matemática através do lúdico. Diversitas Journal. V. 2, n.1, p.160-170, jan./abr. 2017.
QUINTAS, Sandra; OLIVEIRA, Hélia; FERREIRA, Rosa. O conhecimento didático em Estatística: Um estudo exploratório com professores de Matemática do ensino secundário. Nuances: estudos sobre Educação, p. 36-51, 2011.
TROMPLER, Simon. Statistics and Probability before the age of 15 at Decroly School. Teaching Statistics, v. 4, n. 1, p. 5-8, 1982.
TUNES, Elizabeth; TACCA, M. C. V. R.; BARTHOLO JR, Roberto dos Santos. O professor e o ato de ensinar. Cadernos de pesquisa, v. 35, n. 126, p. 689-698, 2005.
WODEWOTZKI, Maria Lucia L. JACOBINI, Otavio R. O ensino de estatística no contexto da educação matemática. In: BICUDO, Maria Ap. V. (org.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista EIXO o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons Attribution License até 5 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).