UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO GUIA DE TURISMO NOS INSTITUTOS FEDERAIS
Resumo
Este artigo estuda a formação profissional do Guia de Turismo nos Institutos Federais do Brasil. A incompatibilidade entre os parâmetros de formação profissional e a estruturação das organizações curriculares, levantou reflexões que motivaram este estudo. O objetivo é analisar o currículo dos cursos Técnicos em Guia de Turismo dos Institutos Federais tendo como aporte teórico a Lei nacional nº 8.623/93 e o Catálogo de Nacional de Cursos Técnicos. Adotou-se o curso Técnico em guia de Turismo ofertado pelos Institutos Federais na modalidade subsequente; presencial e à distância. São estudados os Projetos Pedagógicos de Curso com o enfoque da análise definido pelo perfil do egresso e pela matriz curricular do curso. Encontrou-se divergências nas matrizes curriculares e nos perfis de egressos, reflexo de uma legislação difusa e pouco consolidada.Referências
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. 2014. Disponível em: http://www.dept.cefetmg.br/galerias/ arquivos_download/RESOLUCOES_ CEPT/2014/CATALOGO_2014.pdf. Acesso em: 15 abr. 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. (MEC). Sistema Nacional de Informação da Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em: http://sistec.mec.gov.br/ consultapublicaunidadeensino/. Acesso em: 10 de abr de 2017.
BRASIL. LEI Nº 8.623, de 28/01/1993. Dispõe sobre a profissão de guia de turismo e dá outras providências.
BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. EMBRATUR - Instituto Brasileiro do Turismo. Deliberação Normativa nº 427, de 04 de outubro de 2001.
BRASIL. Ministério do Turismo. Portaria nº 7, de 03 de janeiro de 2005. Dispõe sobre o fim do exame de apreciação, no mérito, dos Planos de Cursos de Guia de Turismo.
CANANI, I. S. S. Guia de turismo: o mérito da profissão. Revista Turismo e Análise. São Paulo, v. 10, n. 1, p. 92-106, mai 1999.
COELHO, Paulo Jorge. Condução de grupos no turismo. São Paulo: Chronos, 2002.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. São Paulo: Futura, 1998.
DENCKER, Ada de Freitas Maneti. Metodologia cientifica. In: TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Turismo: como aprender como ensinar. Vol. 1. 4 ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2008. p.279-306.
CHIMENTI, Silvia; TAVARES, Adriana de Menezes. Guia de turismo: o profissional e a profissão. São Paulo: SENAC São Paulo, 2007.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE – Revista de Administração de Empresa. São Paulo, v.35, n. 2, p. 57-63, 1995.
HINTZE, H. Guia de turismo: formação e perfil profissional. São Paulo: Roca, 2007.
LEITE, F.C.L; SOARES, M.H.A. Guia de turismo: da origem da profissão a formação profissional. In: X FÓRUM INTERNACIONAL DE TURISMO DO IGUASSU, 2016. Foz do Iguaçu. Anais ... Foz do Iguaçu, 2016. Disponível em: http://www.anaisforumturismoiguassu.com.br/. Acesso em 5 abr. 2017.
MAMEDE, G. Agências, viagens e excursões: regras jurídicas, problemas e soluções. Barueri: Manole, 2003.
PICAZO, C. Assistencia y guia a grupos turísticos. Madrid: Sintesis, 1996.
SOUZA, A. M.; CORRÊA, M. V. M. Turismo: conceitos, definições e siglas. Manaus: Ed. Valer, 2000.
TRIGO, L. G. GA importância da educação para o turismo. In: LAGE, Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo CE (orgs.). Turismo: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 243-255.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ZETTERMANN, G.D; VERGARA, L.G.L. O guia de turismo: uma abordagem legal sobre uma profissão no Brasil. Turismo Visão e Ação, v.19, n.1, jan-abr, p.185-215, 2017.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à Revista EIXO o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma licença Creative Commons Attribution License até 5 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).