ARTE E HUMANIZAÇÃO NA ESTÉTICA DE LUKÁCS

  • Maria Braga Barbosa Ramos

Resumen

A apresentação de uma ampla conceituação da arte e sua função é central na obra crítica do filósofo húngaro Georg Lukács. Compreendendo a arte como forma de conhecimento do mundo, importa também para ele distinguir dois tipos de reflexo da realidade: o estético e o científico. Coerente com o materialismo histórico e dialético, Lukács entende a história como o grande caminho do homem e suas transformações que, a despeito da proclamada evolução, também seguiram o curso da desumanização a partir das redes de opressão e fetichismo criadas pelo capitalismo. Ainda que diretamente ligada ao mundo objetivo, a arte manifesta a subjetividade humana, e, mesmo que passível de também ser transformada em mercadoria, possui condições de apontar um caminho para que o homem reconheça a si mesmo como parte de uma universalidade.

Citas

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Publicado
2017-06-27
Cómo citar
Ramos, M. B. B. (2017). ARTE E HUMANIZAÇÃO NA ESTÉTICA DE LUKÁCS. REVISTA EIXO, 6(1), 65-70. https://doi.org/10.19123/eixo.v6i1.466
Sección
DOSSIÊ 1