Entre Paulo Freire e a Teoria Decolonial: diálogos na Educação em Saúde

Resumo

A partir de uma pesquisa bibliográfica, busca-se refletir acerca das possibilidades de diálogo, na Educação em Saúde, entre o pensamento de Paulo Freire – sobretudo aquele que aparece na obra Pedagogia do Oprimido – e a Teoria Decolonial. O diálogo entre ambas as teorias, no campo da Educação em Saúde, é considerado pleno de potenciais éticos e políticos. Conclui-se destacando que a Teoria Decolonial e a Educação Popular contribuem para a formação de novos espaços de saber, de discussão e de reflexão no campo da Educação em Saúde. Enquanto a Educação Popular salienta a necessidade de resgatar as potencialidades do “direito de ser”, apagadas por poderosos mecanismos de opressão, a Teoria Decolonial contribui para o questionamento da episteme que preside a racionalidade ocidental, trazendo para o campo novos olhares posicionados fora do aparato cultural e ideológico da colonialidade-modernidade.  

Biografia do Autor

Hiata Anderson Nascimento, Instituto Federal do Espírito Santo
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Espírito Santo (1996) e mestrado em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Atualmente cursa o doutorado em Educação em Ciências e Saude no Núcleo de Tecnologias Educacionais para a Saúde/Nutes-UFRJ. É professor no Instituto Federal do Espírito Santo, campus de Barra de São Francisco/ES.

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Publicado
2020-04-22
Como Citar
Nascimento, H. A. (2020). Entre Paulo Freire e a Teoria Decolonial: diálogos na Educação em Saúde. REVISTA EIXO, 9(1), 36-47. https://doi.org/10.19123/eixo.v9i1.631
Seção
ARTIGOS