INTERAÇÕES SOCIAIS E ENSINO

DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Resumen

Este ensaio aborda a questão das interações sociais e sua influência no ensino, tematizando o período de pandemia da covid-19, no qual vivenciamos o distanciamento social, a impossibilidade de termos aulas presenciais e, consequentemente, a diminuição das relações sociais. O estudo teve como objetivo entender como a interação social, no período de afastamento presencial, influenciou os processos de ensino e de aprendizagem. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa, que teve como principal referência teórica o autor Lev Semenovich Vygotsky. Constatou-se que, na pandemia, devido ao afastamento dos alunos do meio escolar, a aprendizagem foi impactada visto que muitos alunos tiveram dificuldades de estudar e pesquisar sozinhos, além de não terem acesso às tecnologias digitais. Evidenciou-se que a aprendizagem dos alunos se ancora nas mediações semióticas e nos signos repassados pelos professores ou outros influenciadores. Essas constatações reforçam a importância da escola como o lugar no qual os alunos se constituem como sujeitos, na e pela linguagem, a partir da relação com o outro. Conclui-se que a interação social, presencial ou virtual, é fator determinante para os processos de ensino e de aprendizagem. Por isso, indica-se que as escolas propiciem uma interação efetiva entre docentes e discentes, independente do contexto histórico.

Biografía del autor/a

Elaine Marilene Paludo, Univates
Mestranda do PPGEnsino
Derli Juliano Neuenfeldt Neuenfeldt, UNIVATES - Universidade do Vale do Taquari , Lajeado. Rio Grande do Sul.
Doutor em Ciências: Ambiente e Desenvolvimento - Universidade do Vale do Taquari – Univates. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino – Univates. E-mail: derlijul@univates.br.
Publicado
2023-12-29
Cómo citar
Paludo, E. M., & Neuenfeldt, D. J. N. (2023). INTERAÇÕES SOCIAIS E ENSINO. REVISTA EIXO, 12(3), 25-33. https://doi.org/10.19123/eixo.v12i3.1068