Avaliação da geração e descarte de filtros de cigarros pelos acadêmicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS, Mundo Novo)
Resumo
O Brasil reduziu a prevalência de fumantes de 15,7%, em 2006, para 9,8% em 2019. O fumante, além de causar danos à sua saúde, pode prejudicar a saúde de quem convive no mesmo ambiente. Além disso, o descarte incorreto dos filtros pode prejudicar o ecossistema. O presente trabalho objetivou avaliar a percepção dos acadêmicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Campus Mundo Novo (UEMS/UUMN) sobre a importância da destinação correta de filtros de cigarros, criando meios para essa ação. Foi elaborado e aplicado um questionário junto aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Tecnologia em Gestão Ambiental. Para a destinação dos filtros de cigarros gerados pelos fumantes, foi produzido e disponibilizado um local específico para a coleta dos filtros gerados, o qual foi construído utilizando um cano de policloreto de vinila de 50 cm de comprimento e 10 cm de diâmetro, com 4 cm de areia adicionados em sua base. A prevalência de fumantes foi de 10,71%. Desses, 46% fumam por 2 a 5 anos. Foi identificado uma maior quantidade de fumantes entre os acadêmicos de Ciências Biológicas: 9 fumantes. Já em Tecnologia em Gestão Ambiental, foram identificados 3 fumantes. Do total de fumantes, 59% alegaram destinar seus filtros no coletor, 33% em lixeira comum e coletor, e 8% dos acadêmicos apenas em lixeiras comuns. Entretanto, a contabilização dos filtros coletados evidenciou que apenas 31,46% dos filtros gerados foram efetivamente destinados no coletor específico, o que indica que novas ações deverão ser tomadas.
Publicado
2021-03-23
Como Citar
Ferreira, E. dos S., & Fleck, L. (2021). Avaliação da geração e descarte de filtros de cigarros pelos acadêmicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS, Mundo Novo). REVISTA EIXO, 10(1), 65-74. https://doi.org/10.19123/eixo.v10i1.844
Seção
ARTIGOS
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