SABERES CRÍTICOS: o potencial do ensino de humanidades na formação do cozinheiro profissional
Resumo
O presente artigo tem como objetivo tratar da questão da formação crítica dos cozinheiros profissionais no âmbito do curso Técnico em Cozinha Subsequente do Instituto Federal de Brasília - Campus Riacho Fundo. Para tal, fazemos o seguinte percurso: iniciaremos com um breve panorama sobre a questão do trabalho na cozinha no contexto brasileiro; em seguida, abordaremos a questão potencial crítico do ensino de ciências humana na formação profissional do cozinheiro; e, por fim, traremos um breve relato de nossa experiência na disciplina "História e Cultura da Alimentação", que compõe a matriz curricular do ministrada no curso Técnico Subsequente do IFB. Destacamos que a proposta da disciplina foi baseada em dois grandes eixos pedagógicos: a noção de que uma educação técnica não precisa ser uma educação alijada da formação cidadã. Ao contrário, tal formação pode e deve ser também crítica e reflexiva, uma vez que trabalhadores, seja na área da cozinha ou em qualquer área, são também seres humanos capazes de propor e questionar seu ambiente de trabalho, suas prática laborais e a sociedade que o rodeia. A segunda, centrada no fato de se entender a gastronomia num sentido mais amplo: como parte de um processo histórico e social complexo em que o alimento, é, para além de alimento, representação cultural também. Partindo desses dois aspectos conjugados é que foi possível a construção do curso.
Publicado
2019-05-31
Como Citar
Rotolo, T. de M. S., Pimentel, G., & Faria e Silva, T. (2019). SABERES CRÍTICOS: o potencial do ensino de humanidades na formação do cozinheiro profissional. REVISTA EIXO, 8(1). Recuperado de https://arquivorevistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/707
Seção
DOSSIÊ 2
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