A pandemia e seus impactos na educação brasileira: a maximização da desigualdade social

Resumo

Ao partir das análises sobre educação realizadas por Mills (1982) e Freire (2001), o presente artigo tem como objetivo trazer uma breve revisão da literatura referente ao tema ensino remoto na pandemia, de modo a tecer uma análise dos principais pontos trazidos por Martins e Almeida (2020), Sampaio (2020) e Nogueira (2020), entre outros, que discutem, em estudos recentes, a questão na perspectiva crítica. Aqui, buscou-se desenvolver uma pesquisa bibliográfica de modo a comprovar a hipótese teórica de que o ensino remoto, pelo menos na realidade brasileira, evidencia as desigualdades sociais e, por isso, pode ser prejudicial para o bem-estar social a médio e longo prazo. Buscou-se uma resposta para o seguinte questionamento: O ensino remoto é realmente a melhor opção para a educação brasileira frente à realidade imposta pelo novo coronavírus? As respostas para a pergunta apontam vantagens e desvantagens do ensino remoto. Algumas vantagens são a interação entre estudantes e professores feitas por meio de encontros virtuais e a não paralisação total dos estudos.  A precarização do ensino ocasionada pela falta de aparatos tecnológicos para estudantes e professores, bem como o adoecimento de parte dos docentes são exemplos de desvantagens.