Orientações pragmáticas e hermenêuticas na “virada linguística”: debates em filosofia da linguagem

Palavras-chave: Filosofia da Linguagem, Hermenêutica, Pragmática da linguagem, Filosofia Analítica

Resumo

O objetivo deste estudo foi o de desenvolver um ensaio sobre a “virada lingüística”, movimento desencadeado nos fins do século XIX, que marcou profundamente o século XX e responde pelo caráter específico e inaudito da relação entre filosofia e linguagem no pensamento contemporâneo. O fio condutor do texto procura em alguma medida demover o leitor da crença de que a filosofia analítica da linguagem seja capaz de esgotar a ampla gama de aspectos pelos quais a linguagem estabelece com a filosofia contemporânea, bem como contribuir para formação de uma visão mais abrangente da filosofia como discurso múltiplo, combatendo visões reducionistas. Tomamos como ponto de partida a trajetória de Wittgenstein para articular abordagens semânticas e pragmáticas da linguagem, passando em seguida para Heidegger e Gadamer, introduzidos em linhas gerais no ambiente hermenêutico. Ao final da leitura,  podemos  sinalizar  para elementos de tensão entre orientações “continentais”  “analíticas” no pensamento contemporâneo dos problemas da linguagem.  

Biografia do Autor

LORYNE VIANA OLIVEIRA, Instituto Federal de Brasília

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Publicado
2018-12-18
Como Citar
OLIVEIRA, L. V. (2018). Orientações pragmáticas e hermenêuticas na “virada linguística”: debates em filosofia da linguagem. REVISTA EIXO, 7(3), 154-164. https://doi.org/10.19123/eixo.v8i3.492
Seção
ENSAIOS