A atipicidade estrutural do uso do não após a reforma ortográfica
Palavras-chave:
Língua Portuguesa
Resumo
Com a assinatura do Acordo Ortográfico de 1990, os substantivos compostos iniciados pelo prefixo não deixaram de ser marcados graficamente pelo hífen. Diante disso, este trabalho tem como objetivo nuclear a análise teórica sucinta da situação semântico-morfológica em que tal vocábulo, empregado como prefixo, passa a se enquadrar, valendo-se, para tanto, das disposições contidas nos principais compêndios gramaticais e do conhecimento produzido a partir de publicações nessa área de interesse. Por fim, chega-se à conclusão de que o vocábulo não passa a se posicionar como um prefixo solto em relação à sua base lexical, adquirindo independência estrutural; em contrapartida, diminuem-se as possibilidades propositadas de manejo semântico em razão da queda do hífen.
Publicado
2013-12-30
Como Citar
Oliveira, T. S. de. (2013). A atipicidade estrutural do uso do não após a reforma ortográfica. REVISTA EIXO, 2(2), 79-92. https://doi.org/10.19123/eixo.v2i2.116
Seção
ARTIGOS
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